quarta-feira, 8 de junho de 2011

AVISO!!!!!

ATENÇÃO!! O DONO DESSE BLOG DEU PITÍ E RESOLVEU ABANDONÁ-LO PERMANENTEMENTE!! ELE FUGIU COM UMA PROSTITUTA TCHECA PARA OUTRO BLOG, MAS APÓS UMA PROFUNDA E COMPLEXA INVESTIGAÇÃO (perguntamos pra mãe dele) NÓS DESCOBRIMOS ONDE O SAFADO CABEÇA DE MELÃO SE METEU!!!


Clique na imagem acima para chegar lá.

domingo, 29 de maio de 2011

Minimal Movie Posters (Adiós)


Olá pessoal! Bom, como estou sem tempo para postar, vou encher linguiça com umas imagens muito interessantes. Tratam-se dos minimal movie posters, que achei em um blog. A idéia é criar posters de filmes apenas com imagens vetorizadas e com o minimo de recursos possíveis.
Bom, esse vai ser o último post da semana... e do blog, já que ele está chegando ao fim.

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Isso mesmo. Vou deletar o Análise de Cena logo em breve.

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Mas palma palma! Não priemos cânico!!

O motivo é que vou criar outro blog que, presumo, será ainda melhor que este!


O motivo é que me sinto muito limitado neste blog aqui, e gostaria de falar sobre outras coisas que curto. Neste outro blog falarei sobre cultura pop em geral, o que SIM, também inclui cinema. Ou seja, continuarei fazendo resenhas de filmes da mesma maneira despojada que fazia aqui. Então nada de choradeira e saudosismos, ok? (será que estou falando sozinho??)

Aí você pergunta: "Então por que você não fica com dois blogs, seu animal???"

Por dois motivos:

1º Não vou ter tempo de administrar os dois.

2º Se já vou falar, entre outras coisas, sobre cinema no outro, não existe motivo para a existência deste aqui. Seria um pouco redundante.

Então é isso, galera. Tô em uma fase onde não tenho internet o tempo todo, então o próximo blog não entrará no ar agora, mas não vai demorar tanto. Quando acontecer, aviso e no mural deste post aqui mesmo.
Quanto ao Análise de Cena, vou deixar no ar durante algum tempo. E vou salvar os post mais legais para republicá-los aleatoriamente no novo blog.

Então vamos aos posteres que quero mostrar:

Disque M Para Matar:

Fargo:

127 Horas

Madrugada dos Mortos (ou Despertar dos Mortos):


Procurando Nemo:

Alta Fidelidade:

Titanic:

Meu Vizinho Totoro:

Os Suspeitos. Esse poter meio que entrega o final:

Brokeback Mountain:

Carrie, A Estranha:
Matrix:

Robocop:

Kill Bill:

Bom galera, tem muito mais no blog oficial, que é aqui: http://minimalmovieposters.tumblr.com/

Até a próxima!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Dez motivos pelos quais você deveria assistir ao filme Para Sempre Lilya


Saudações, galerinha do mal! Hoje peço vossa licença (peço nada, o blog é meu!) para falar aqui de um filme sensacional que há tempos estou querendo divagar sobre. Para Sempre Lilya (Lilja 4-Ever / Suécia, 2002) é definitivamente um dos meus filmes favoritos 4-ever (hehe), que me deixou emocionado da primeira vez que o vi (e nas outras vezes também), me impressionou pra valer e me fez querer que todo mundo o assistisse também. Então tive a idéia magnânima que só os raros e humildes gênios escolhidos por Loki como eu têm de enumerar dez motivos para convencer vossas mercês a darem uma olhada nessa película top de linha.
Agora, se após ler este post você ainda não se interessar em ver o filme... Desista. Sério, sério. Desista. Vá assistir algum filme das irmãs Olsen. Um daqueles que elas vão passar férias em um lugar paradisíaco (não, no Iraque!) e tem que salvar golfinhos de empresários gananciosos e cheiradores de cocaína. Ou vá assistir Grávida aos Dezesseis. Ou Chapolin mesmo. Aquele episódio dos duendes.
Peraí! Chapolin é legal! Chapolin é do caralho!!! Você não merece assistir Chapolin!!!!
                                      
Vamos logo aos motivos antes que eu perca a paciência de vez e rode a baiana aqui.


É o melhor filme do grande diretor Lukas Moodysson

Err... Ok.

Já falei de outro filme desse cara aqui no Análise, o adorável Amigas de Colégio. Este foi seu debut, seu primeiro sucesso e o filme pelo qual sempre será lembrado e referenciado em um primeiro momento. Sempre que você ouvir falar ou ler sobre Moodysson, será algo do tipo “o diretor de Amigas de Colégio” ou coisa assim. Mas o premiado Lilya 4-Ever é seu melhor. Eu já assisti todos os filmes desse elemento – todos muito bons (uns mais que outros) – mas nenhum supera Lilya, película a qual teve inspiração máxima do diretor e tornou-se sua obra-prima.

Pra quem ainda tá chocado com o final de Lost e anda meio desligado das coisas essenciais (faz-me rir) da vida, o sueco Lukas Moodysson é um dos cineastas europeus mais badalados dos últimos tempos. Sempre polêmico e provocador, transmite suas idéias através seus inovadores filmes, geralmente aclamados pela crítica. Então ser o melhor filme de um diretor como esse não é pouca merda, não.
Tá certo que o cara faz cotoco enquanto usa tiara de pelúcia com orelhinhas, e tiara de pelúcia com orelhinhas só fica bem na Marimoon, que é o ser mais lindo do universo.
Quê?? Você não acha a Marimoon o ser mais lindo do universo??? ENTÃO VÁ AO CÃO!!!

É um filme que expõe e critica cruéis realidades

Essa é a cena que me lembra Maria do Bairro mais dramática de todos os tempos.

Eu não gosto de contar o enredo de filme nenhum. Sempre que eu recomendo um filme pra alguém e a pessoa pergunta “é sobre o quê?”, eu me aborreço logo e faço cara de nojento. Não me perguntem por que, eu só não gosto. Mas agora terei que fazê-lo. Arf!
Lilya é uma garota que vive em algum lugar da antiga União Soviética – Mas precisamente na Estônia – com a mãe, uma ex-prostituta que vai se mudar com ela e o atual namorado para os EUA. Pelo menos é o que ela pensa, pois o casal vai só pra terra do Tio San, deixando a garota sozinha e sem dinheiro, e com seu destino mais incerto que o do Orkut. A patir daí Lilya é abandonada e por quase todos ao seu redor e é obrigada a se prostituir, vida essa que parece difícil de sair mesmo quando ela não quer mais.
Moodysson faz uma crítica aqui ao abandono, às instituições de auxilio ao menor e ao tráfico sexual escravo, atividade presente na Suécia (para onde Lilya é levada em certo ponto do filme), país no qual existe uma legislação que penaliza a compra, mas não a venda de sexo ‘profissional’ em seu território.
O diretor também alfineta o modo como todos viramos consumistas loucos com a globalização, e como o american way of life exerce uma influencia absolutamente controladora em nossas mentes. Lilya vê os Estados Unidos como o grande o Jardin do Éden, se orgulha em ter nascido no mesmo dia em que Britney Spears e seu sonho de consumo é comer no McDonalds.

Não é apelativo, e mesmo assim nos faz sentir na pele o que quer transmitir


De fato, Para Sempre Lilya não é um filme de fácil digestão. Trata-se de uma película que, embora belíssima, é brutal e difícil de assistir. A intenção do diretor foi proporcionar ao espectador a sensação de desespero, desilusão e sofrimento, testando sempre sua resistência. Somos apresentados ao mundo pelos olhos das crianças, que a principio são vitimas inocentes dos adultos, representados como opressores e carrascos.
O interessante é que isso é feito de forma sutil e não apelativa. Não há nudez na fita, e as cenas de sexo entre Lilya e seus clientes são mostradas em seqüências que parecem infinitas, em close-ups de rosto, respiração ofegante e sempre do ponto de vista da protagonista, com isso passando a sensação a quem vê de estar sentindo toda a angustia da garota da maneira mais tangível possível.
É interessante o quanto isso se mostra mais eficaz do que em cenas explícitas, pois no desconhecido é onde reside o maior temor em nós e a imaginação se expande para o sofrimento.
Um exemplo inverso deste tipo de abordagem no filme Thriller: A Cruel Picture, onde as cenas da protagonista transando com seus clientes são mostradas em closes de sexo explícito (imagens de arquivo, obviamente). Isso me incomodou um pouco, pois achei extravagante e desnecessário, apesar de adorar o filme. Uma vez discutindo o mesmo com um colega meu, ele disse que tais cenas eram necessárias, pois a intenção era nos fazer passar pelo sofrimento da personagem. Isso faz tempo, e nessa época eu ainda não conhecia Lilya para retrucar com um bom exemplo. Droga!

A trilha sonora é duka!


Não é um item primário, mas vocês sabem o quanto isso exerce influência em uma película. É um daqueles filmes em que a música permeia em várias cenas, o que ajuda a tornar o filme ainda mais marcante. A maioria das músicas tem uma pegada eletrônica, o que combina bastante com o clima frio, inóspito e decadente onde o filme é ambientado. Não acha que música eletrônica combina com tudo isso?? Eu também não achava, mas assiste o filme pra você ver!
As músicas vão do flashback oitentista de Forever Young da banda Alphaville ao rock industrial e pesado da banda alemã Rammstein, com a ótima música Mein Herz Brennt, em uma memorável cena inicial onde Lilya aparece correndo desolada pelas ruas.
As músicas instrumentais tristes de fundo também ajudam a deixar as cenas tensas e deprês do filme ainda mais tocantes e poéticas.

Os personagens são verossímeis e bem elaborados


Sem maniqueísmos. Nada de caricaturas bidimensionais apresentadas na tela. O que vemos são personagens que, embora não apresentem nada de extraordinário, tem uma construção bem trabalhada e convincente. E isso tanto os protagonistas quanto os personagens secundários. A heroína Lilya, apesar de esbanjar carisma, é claramente uma garota de dezesseis anos super normal e até mesmo uma filha da putinha. Isso percebe-se em algumas cenas, como quando trata mal caixas de supermercado e também sua senhoria, mesmo quando não tem mais onde cair dura. Ou seja, mesmo sendo vítima das conspirações do universo, isso não faz dela uma santa, algo que é muito normal de ser mostrado no caso de protagonistas sofridos.
Também percebemos muito realismo por parte dos personagens secundários. Onde melhor se nota isso são nos clientes de Lilya. Alguns caras nos dão um panorama de suas vidas apenas com as poucas coisas sobre eles apresentadas em suas rápidas aparições. Como o tiozinho extremamente solitário e triste que a recebe em casa e tem os cabelos claramente tingidos de preto numa tentativa grotesca de manter a juventude. Em outro percebemos uma tendência a pedofilia quando pede a Lilya que haja como uma filha sua antes do sexo.
Isso são só alguns exemplos. Enfim, todos os personagens são muito bem construídos e executados com perfeição. Mas é claro que isso só poderia acontecer porque...

O elenco é soberbo


É incrível como Moodysson sabe escolher a dedo com quem trabalhar. Isso faz com que a maioria de seus personagens tornem-se inesquecíveis. Mais uma vez o cara acertou a mão, principalmente com o casal de protagonistas. Oksana Akinshina dispensa comentários (mas os farei mesmo assim). É ela a estela máxima do filme, sua personagem título está em praticamente todas as cenas e a garota carrega o filme inteiro nas costas. Além do que ela é linda. Ai, ai, ai... Er, bom, não que isso venha ao caso.
E caso você seja um mero consumidor-escravo do cinema norte-americano (olha quem fala), ela fez uma ponta em A Supremacia Bourne.
Quem não fica nada atrás (a não ser em beleza, claro) é o garoto Artyom Bogucharsky, o interprete do garoto Volodya, amigo inseparável e cheira-colinha de Lilya. Os dois conseguem interpretações incríveis, daquelas que conseguem nos emocionar de verdade e transmitir um realismo impressionante, seja nos momentos mais cruciais ou em mínimos detalhes de seu cotidiano juntos.

É um filme filosófico, inteligente e com ótimos diálogos


“A morte é uma eternidade e a vida é muito breve”.
O filme nos apresenta muitas reflexões acerca da vida, nunca nos forçando a seguir determinado tipo de pensamento, mas deixando-nos escolher que linha seguir. Um exemplo disso é em relação à religião, uma válvula de escape de Lilya que, conforme sua vida vai piorando, vai perdendo as forças.
A conversa entre os dois amigos em cima de um prédio é de uma genialidade ímpar, na qual Lilya pensa em se jogar por estar cansada da vida, e Volodya lhe argumenta: “Lembra daquela vez que estávamos no banco e você estava escrevendo ‘Lilya Para Sempre’ nele? E aí aqueles babacas cuspiram na gente? Eu disse para irmos embora, mas você disse que não estava pronta, pois queria terminar de escrever. É o que está acontecendo agora. Todo mundo está cuspindo em você, mas você ainda não está pronta. Não tem problema se você pular, eu te pego. Mas aí você perde e os babacas vencem.”

Consegue mesclar a realidade, o surreal e o não-linear


Quêêê??? Taí um item da lista que parece uma mistura e poderia ser dividido em vários tópicos diferentes. Mas se você procura alguma lógica, deveria ter saído deste blog há muito tempo. Aliás, não devia nem ter vindo aqui.
O fato é: Apesar de ser um filme extremamente realista, Lilya 4-Ever consegue converter a si próprio em situações e questões totalmente, digamos, metafísicas. A ‘garota da capa’ e seu amigo Volodya de vez em quando são vistos em momentos totalmente surreais, como se estando mais do que em um sonho, mas em uma realidade paralela ou além deste plano. Isso começa a ocorrer a partir de certo ponto do filme, quando todas as esperanças já estão se esvaindo, pois, como eu já disse, o filme trata também de questões teológicas.
Outra coisa igualmente interessante é a maneira como Moodysson tratou o roteiro do filme, o transformando mais do que em algo convencional do tipo ‘começo meio e fim’.
Certas cenas se repetem ao longo do filme e algumas até mesmo mostrando nova versão dos acontecimentos, como se tal personagem, como estando em um jogo de vídeo game, ganhasse uma segunda chance, uma espécie de redenção. Mesmo que isso aconteça perante últimas conseqüências. 

É uma baita lição de vida


A maioria dos filmes, desenhos, seriados e qualquer coisa do tipo (que tipo?) mostram o valor da amizade de maneira tosca e - talvez por causa disso – muitas vezes pouco eficaz. Claro que dá pra dar e tirar umas lições legais em tudo, mas não dá pra negar que é uma arte fazer isso de uma maneira não piegas.
Não é o caso aqui. Lilya é abandonada pela própria mãe e pelos amigos, difamada por todos, enganada pelo namorado e passa a viver na rua da amargura. Mas é aí que conhecemos sua amizade com o garoto Volodya, e vemos o quanto ela é bonita e poderosa. O garoto - que também vive nas ruas após ser expulso de casa por seu enlouquecido pai – e Lilya só podem contar um com o outro. Há momentos realmente tocantes, como quando Lilya é estuprada por uns quatro caras e Volodya tenta em vão impedi-los, e quando os dois se reencontram e se reconciliam depois de um tempo.
O filme nos faz refletir sobre em quem realmente podemos confiar e sobre superar as dificuldades que a vide impõe, mesmo que tudo pareça perdido.

A conclusão é ambígua, imprevisível, linda e não apela para os ‘finais fáceis’ [NO SPOILERS]


Vou citar um exemplo bem tosco de final fácil em filmes: Jimmy Bolha, com Jake Gyllenhaal. O cara passou a vida achando que não tinha anti-corpos e por isso passou a viver dentro de uma bolha, até que ao final do filme ele descobre que era tudo uma mentira, e que era mais saudável do que Keith Richards antes da primeira troca de sangue. Final feliz pra todo mundo.
‘Para Sempre...’ não apresenta saídas esdrúxulas e simplificadas. Portais mágicos não brotam do chão com soluções pra todo mundo, e Silvio Santos está bem longe dalí com sua Porta da Esperança (que nem existe mais, né?).
Não é um final previsível, acreditem. Aliás, a maior parte do filme parece seguir um caminho diferente do que achamos que vai seguir. Quando desemboca no final, temos uma conclusão dramática, aberta a interpretações no que tange à moral do filme e uma ultima cena belíssima. Sério, a cena final é de uma beleza poética das mais lindas que já vi.
É um final triste e feliz ao mesmo tempo. Te confundi? Problema teu! Hehe...

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Então é isso, zumbis internáuticos. Achou essa lista de motivos sem sentido e redundante? Talvez eu também, mas quem liga, não é? E acho que esses são algumas razões que fazem com que Para Sempre Lilya seja um dos meus filmes favoritos, talvez o segundo favorito de todos os tempos.
O meu filme favorito?? Talvez um dia eu crie coragem e diga qual é e até mesmo fale sobre ele aqui, mas preciso de muito amadurecimento ainda. Sério, ele não é motivo de orgulho pra ninguém.
E depois de toda essa propaganda aposto que a primeira coisa que você vai fazer é... Dar uma mijada, pois esse texto foi longo. Mas depois disso tenho certeza que você vai dar um jeito de conseguir esse filme nem que seja a ultima coisa que você faça, não? NÃO?? Então faz o seguinte, amigo: Sobe naquela árvore ali e chupa aquela manga que tá bem ali. É, aquela maior. Tá uma delícia, rapaz! Depois toma um copo de leite bem morninho. Faz um bem da porra pra pele, você verá.

E já fiquei de saco cheio, então nos vemos na próxima! Abssss

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sexta-Feira 13 Parte 2 (Friday The 13th Part 2 / 1981)


E nesse especial Sexta-feita 13… Uma análise de um filme do Jason!! Aháá!! Um dia eu paro de ser óbvio, mas por enquanto é sobre o que vamos falar hoje. Tenho todos os filmes da franquia Sexta-Feira 13, cresci assistindo-os, sou fã declarado da série e tenho a máscara do Jason tatuada na bunda.

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Ok, essa ultima informação é mentira. Se bem que tenho um Cavaleiro do Zodíaco tatuado no braço (fato verdade), o que não limpa muito a minha barra. Mas isso é outra estória, pois agora iremos analisar um dos onze filmes da franquia. E porque eu escolhi o segundo?? Porque, dentre todos, É O MELHOR! Sim! Mesmo sendo fã, confesso que nenhum filme da franquia é tão sério e genial quanto o primeiro Halloween de John Carpenter, por exemplo (que mesmo assim teve continuações igualmente pavorosas, no pior sentido). Talvez porque os filmes do Jason nunca se esforçaram tanto para parecerem sérios, sendo que a maiorias deles é muito bagaceiro, e alguns realmente são ruins.

Mas chega de papo furado e sigam-me agora para descobrirmos porque eu insisto que este é o melhor dos filmes do assassino mascarado e de passos lentos.
Preparem seus crucifixos e balas de prata!!!

Humm... Acho que estou confundindo um pouco as coisas.

Análise de Cena 10: Sexta-Feira 13 Parte 2 _____________________________
Luz, Câmera, AÇÃO! ______________________________________________

O cenário inicial se dá na casa de Alice, a sobrevivente virginal do primeiro filme. Ela ainda está traumatizada e tento pesadelos com o evento (seus amigos foram mortos por Pamela Voorhees em Cristal Lake cinco anos atrás e ela foi a única que escapou).


Numa das voltas, Alice se depara com alguns desenhos seus (dela. Não seus, leitor).


Não é engraçado que todo mundo nos filmes desenha bem pra cacete? Qualquer cena com um moleque babão “sem nada pra fazer” na sala de aula rabiscando uns desenhos no caderno mostra rascunhos altamente artísticos.


Alice recebe outro telefonema, mas quando atende ninguém responde. Estranho.

A garota está paranóica e assustada, achando que a qualquer momento alguém vai atacá-la.

Ela tenta desencanar disso e vai ver o que tem na geladeira pra fazer uma boquinha. Mas quando abre a porta...


A CABEÇA DE PAMELA VOORHEES, QUE ELA PRÓPRIA DECAPTOU NO FINAL DO PRIMEIRO FILME!!!

Isso só pode significar uma coisa...


Pois é. Um sujeito mal asseado e com camisa de flanela (sei que a descrição bate com Kurt Cobain, mas não é ele) ataca a garota por trás e enfia um picador de gelo em suas idéias.

Sim, galera. A protagonista do filme anterior foi a primeira a rodar. Jason está atacando. Os créditos iniciais aparecem na tela. Agora salvem-se quem puder.

Mas antes de prosseguir... Como diabos Jason conseguiu o endereço e o número do telefone de Alice? Você consegue imaginar Jason procurando na lista telefônica ou pedindo informação a alguém? E como ele ligou para ela antes de executá-la? Roubou o celular de outrem?

E por que caralhadas ele tirou a panela do fogão após matar a moça???


As respostas para todas essas perguntas você saberá... É. Nunca.

Após o prólogo, vemos parte de um grupo de jovens que serão monitores do acampamento de férias perto de Cristal Lake, onde aconteceu o primeiro massacre.


Aquele de amarelo é Ted, o nerd do grupo. Sério, olha o look do cara. Não... Olha bem o look do cara! Não vou nem falar nada, e sim deixar que um especialista no assunto diga o que achou do visual desse indivíduo:


Tank you, Ronaldo. Sempre curto e objetivo.

No acampamento, Paul, o instrutor principal, está dando as instruções aos novos monitores para quando as crianças chegarem. É quando Ginny, a protagonista, chega atrasada e Paul a chama para lhe dar umas broncas em particular.


Só pra constar que Ginny – Interpretada pela maravilhosa Amy Steel que, como diria Hebe, é uma graxxxxinha!! - é minha protagonista favorita de todos os filmes da série. Olha só pra ela. Você teria coragem de lhe dar uma bronca?

Aliás, Paul dá uns pegas nela de vez em quando. Grrrr!!!

Bom, o cara volta a dar as instruções aos novatos enquanto Ginny tenta tirar seu carro de onde o estacionou, mas o veículo não funciona. Claro! Ela está em um filme de terror! Carros não funcionam direito nesse universo!


Apresentando mais algumas personagens: A garota segurando a cadela é Terry. Ela se veste como uma atriz de filme pornô de baixo orçamento antes do sexo. E também se parece um pouco com o vocalista do The Who. A de vermelho ao seu lado é Vickie. Ela tá doidinha pra dar pra um paraplégico e também se veste vulgarmente. Resumindo, são duas vagabundas da puta que o pariu (adivinha o que vai acontecer com elas...)

O resto lá atrás são figurantes. Mas aquela garota de blusa branca e óculos lá no fundo parece ainda não ter saído dos anos setenta. E esse cara de boné e todo de amarelo aí ao lado não parece um figurante do Chaves nos episódios da escola??

Ah! E a cadela é Muffin. Ela é muito prendada e adora manteiga de amendoim.


À noite, Paul e os outros se reúnem na fogueira para conversar e, como bons americanos que são, comerem marshmallow no espeto. Paul conta sobre a lenda de Jason, que viu sua mãe ser decapitada e prometeu vingança a todos os jovens que se aproximem do acampamento. Corre a boca pequena que Jason vive nas florestas espreitando e só esperando a hora de dar o bote.


Mas a história toda era só para Ted dar um susto no povo, aparecendo de surpresa e gritando “assustadoramente” com essa fantasia ridícula. Sério, você teria medo desse cara?? Aliás, no filme anterior tinha um personagem igualzinho, fazendo o “nerd excêntrico e palhaço que não pega ninguém”. Arff! Eu sou super nerd e não hajo assim, como um babaca!

Pelo menos eu acho. Né, mãe?

Mais tarde, Paul, que não é bobo nem nada, vai ao quarto de Ginny dar uns amassos na moçoila. Grrr[2]!!


Eles são espiados pelo esquisitão Crazy Ralph, que estava presente também no primeiro filme. Aliás, eu ainda não falei dele. Pois bem: Crazy Ralph é um zelador meio xarope que acredita piamente que Jason está rondando a área e...


É. E este foi Crazy Ralph. E já é o segundo sobrevivente do filme original que não sobrevive ao segundo. Esta é uma das regras das seqüências. Randy, você estava certo. Manjam o Randy, o cinéfilo amigo de Sidney em Pânico 1 e 2? Não? Então foda-se tudo isso.

Aliás, o ator Walt Gorney, que interpretou Crazy Halph em Sexta-Feira 13 1 e 2 fez uma participação como narrador no prólogo do filme Sexta-Feira 13 parte 7 - A Matança Continua. E agora aposto que todos vocês estão querendo me dar um beijo na boca, não?

No dia seguinte, os monitores estão curtindo um dia de sol, e alguns deles estão fazendo um jogo de adivinhações (“muuuuito” engraçado, por sinal).


Eu ia falar mais alguma coisa sobre o visual de Ted, mas não vou ficar dando bola pra esse elemento. Principalmente quando na mesma cena temos Ginny só de biquíni.

Em outra cena meio avulsa do filme, um policial dirige na estrada quando se depara com alguém correndo pelo mato. Estranhamente, o tira sai do carro e começa a perseguir o individuo. Nos EUA é proibido correr sozinho e tresloucadamente no meio do mato??? Então não quero mais ir pra lá.


Perseguindo o tal sujeito e sem ter sacado arma alguma, o tira se depara com uma cabana e resolve mover seu traseiro gordo até lá.

“Doutor, meus dentes estão bons?”

Onde tem seus pensamentos interrompidos por um martelo.

Vale constar que Jason nunca aparece de corpo inteiro até perto do fim do filme. Os realizadores pareciam querer ocultar a identidade do assassino até o final, que seria uma surpresa quando revelada (pffffff).

De volta ao acampamento, parte dos monitores vai com Paul e Ginny para uma noitada na cidade, enquanto alguns permanecem no local. Dentre os que ficam, Terry. Que tira suas roupas de piriguete para dar um mergulho.


Quem não adora dar um mergulho nu e solitário num lago frio da porra em plena noite?

Mas nem tudo são flores na vidinha de Terry, pois a jovem tem suas roupas roubadas por Scott, um dos monitores.


Esse Scott vive aprontando das suas, rapaz. O palhacinho sai correndo, mas...


Pois é. O meninão pisa em uma armadilha implantada por vocês-sabem-quem e fica pendurado de cabeça para baixo. Terry tenta ajudá-lo a sair de lá. A moça foi correndo atrás dele com uma tolha pendurada no pescoço que consecutivamente cobria-lhe as tetas. Mas a questão é:


Quando ela se agacha um pouco, vemos que a toalha está presa de algum jeito abaixo de suas mamas, para não deixar as mesmas a mostra. MAS OS PEITOS DELA JÁ TINHAM APARECIDO ANTES!! E A BUNDA!! E ATÈ MESMO SUA MOITA!! ENTÃO QUAL O SENTIDO DISSO????

Aliás, sabia que próximo dia 25 de maio é o dia da toalha? Que também é dia do nerd. Viu como as coisas se interligam nesse mundo, Ted?

Arf. Quanta besteira.

Wathever. Terry vai procurar algo para cortar a corda que prende Scott, e este é deixado sozinho. E o que acontece com um personagem secundário sozinho à noite no meio do mato e pendurado de cabeça para baixo?

Jason, vai fundo que o prato é raso!


Ou esse facão corta dos dois lados, ou tem lamina invertida ou Jason tem um tipo específico de dislexia que o atrapalha um pouco na hora de matar - que chato L – pois ele claramente está usando o lado errado de sua arma! E eu ainda reclamei da toalha.

Mesmo assim Scott tem sua garganta cortada com uma precisão cirúrgica e vai para um lugar melhor. Terry volta ao local e empacota também, mas a morte dela é em off, então não dá pra mostrar.


Enquanto os monitores que permaneceram no acampamento estão se entretendo sendo chacinados, Paul, Ted e Ginny estão em um bar na cidade tendo outro tipo de diversão, um pouco mais tradicional. Ted inclusive está dando em cima da garçonete da única maneira que sabe. Eu iria chamar outro especialista no assunto para dizer o que acha da cantada dele, mas Fábio Junior não quis me atender.


Ginny começa a dissertar sobre a lenda de Jason, dizendo que acha que ele realmente possa estar vivo e traumatizado por ter visto a própria mãe ser decapitada quando criança, e só esperando por vingança. Enfim, uma literal psicologia de boteco.

Mas o que importa mesmo é que Ginny é linda até mesmo em um take onde aparece fazendo careta enquanto fala. Ai, ai...

*Ca-ham*! Voltemos.

De volta ao acampamento, Vickie está se assanhando toda pra cima de Mark. Ela inclusive lhe pergunta o que o levou a cadeira de rodas, no que o rapaz responde que foi um acidente de moto. Depois pergunta na cara dura se, apesar de ser um portador de necessidades especiais (ou cadeirante, caso você seja politicamente incorreto), ainda dá no couro. Após a afirmativa do menino, ela lhe propõe um baseado.


Oh, não!! Eles vão transar e fumar maconha!! Façam uma boa passagem para o além-vida.

Vicky vai até seu quarto trocar sua calcinha preta por uma marrom. Não sei que benefícios isso lhe trará na hora do sexo, mas enfim.


Ela inclusive passa perfume em sua vulva para, no caso de ter uma gonorréia horrenda que exala pus, Mark não sentir o cheiro.

E quem ri ao passar perfume na xana sozinha na frente do espelho?? QUEM, meu Deus???

Perto dalí, Mark está esperando a moça voltar para sair do atraso quando...


É. Jason largou o terçado na fuça do coitado. E noooovamente o facão está ao contrário! Não sei quem é mais tapado: Os maquiadores desse filme ou eu que ainda fico reparando em defeitos técnicos em slasher movies.

Bom, dentro no recinto...


Que??? Mais um casal transando???

JASOOONN!! TEM OUTRO CASAL FAZENDO SEXO NAQUELE QUARTO ALÍÍÍ (sou fofoqueiro mesmo!)!!

O serial killer número um dos nossos corações entra no quarto com um tipo de flecha. Como esse é um casal aparentemente liberal, já que gosta de dar uma com a porta aberta, Jason até pensa em fazer uma orgiazinha com eles, mas daí lembra que tem uma aversão enorme a sexo e atravessa os dois com a flecha sem cerimônia, na mesma posição bíblica em que estavam!



*TCHÁÁÁ!!!!*

Não, galera. Isso não é orgasmo.

E o casalzinho se vai da mesma maneira que foram feitos: Durante o sexo.

E eu fico imaginando como deve ser constrangedor morrer empalado com outra pessoa. Não que existam muitas chances disso acontecer, mas sei lá.


Enquanto isso no bar, os rapazes tentam convencer Ginny de que Jason não passa de uma lenda, como o Pé Grande, a Mula Sem Cabeça e a pizza diet.
Paul e a loirinha já estão mais pra lá do que pra cá e decidem voltar ao acampamento, mas Ted fica para beber mais e ver se consegue ficar mais idiota. Esta é sua última aparição no filme.

Isso mesmo, ele sobrevive ileso. Sei o quanto vocês devem estar decepcionados com isso, mas a vida é dura. O cara tá vivinho até hoje! Dá uma olhada numa imagem recente dele!


É, tem gente que não muda mesmo. Safado!

De volta ao acampamento...


E olha só quem quase íamos esquecendo! A senhorita Vickie “Calcinha-marron-e-perfume-nas-partes”. Como não está achando seu querido Mark – que já virou pudim faz tempo – ela vai procurá-lo no quarto de Jeff e Sandra (a casal empalado). Que lugar melhor pra procurar, não?

Mas ao tirar o lençol onde os dois supostamente estariam embrulhados... tchan, tchan tchan, tchaaaan...


É JASON!!!!! Aparecendo pela primeira vez no filme!!!! Ele estava estrategicamente deitado na cama e se escondendo debaixo do lençol até alguém aparecer!!

Mas... E se ninguém aparecesse?? Não interessa, pois é o JASON!!!

E a título de informação, nosso herói ainda não usa a famosa máscara de hóquei aqui, e sim um saco na cabeça com um buraco no olho esquerdo. A máscara só apareceria no filme seguinte.

Que foi? Ficou decepcionado com isso também? Ah, para de ser chato!


Vickie se escora perto do corpo de Jeff (agora na parede!) onde morre com uma facada no bucho. Tchau amor. Espero que o perfume que passou na vagina ajude a retardar o odor durante a decomposição de seu corpo.

E eu me pergunto por que Jason mudou a posição dos corpos. Devia ter deixado Jeff e Sandra empalados mesmo. Seria mais divertido pros legistas.


Paul e Ginny estão de volta, e ficam ‘Barbie na caixa’ ao perceberem sangue na cama de Jeff e Sandra (Jason continua movendo os corpos pela casa) e ausência total de pessoas (vivas) no recinto.

De repente, Paul é atacado por Jason e entra num fight com o bicho...


Até se nocauteado. O assassino então começa a perseguir Ginny.

É, Ginny. Agora a casa caiu, minha filha.


A loirutcha se esconde no banheiro. Ela vai tentar segurar a porta e fugir pela janela ao mesmo tempo! Será que consegue? Será? Será? Se for a mulher elástico, talvez sim.

Bom, os dois travam uma perseguição ao clássico estilo “Tom & Jerry” por um bom tempo, onde podemos destacar algumas cenas, como quando Ginny entra em seu calhambeque...


Que não funciona (Ah, vá!) e recebe um ataque aéreo de Jason.

Outra cena interessante é onde Ginny, provavelmente para revidar o ataque aéreo de seu perseguidor, lhe revida com um ataque nas partes baixas.


Sacanagem, Ginny! Golpe baixo não vale! Tá certo que você está sendo perseguida por um psicopata horroroso que quer arrancar suas tripas e comê-las na hora da merenda, mas jogue limpo!

Outra cena bizarra da perseguição é quando Ginny entra debaixo de uma cama para se esconder, quando...


É surpreendida por um rato e fica apavorada! Por acaso ela esqueceu que está sendo perseguida pelo serial killer mais famoso do cinema??


Não sei se a garota está tão amedrontada a esse ponto, mas esse mijo é do rato mesmo. Pelo menos eu acho. Se bem que é muito mijo prum rato só! E não esqueçamos que Ginny bebeu pra caralho no bar. Enfim, fica aberto a interpretações.

O fato é que Jason, que ficou rondando a cama por um tempo e estava prestes a procurar sua vítima em outro lugar...


Simplesmente ouve o mijo do rato e volta ao local!

Depois dessa leseira toda, Ginny mais uma vez consegue escapar do diabo e fugir mato adentro onde, por uma dessas incríveis coincidências que só acontecem em filmes de terror...


Vai parar exatamente no barraco onde Jason vive. Ela decide buscar socorro lá, mas ao entrar...



Encontra alguns corpos (o que Jason fazia com o cadáver de Terry aí, hein??) e a cabeça de sua mãe - que ele parece cultuar - em cima de uma mesa e rodeada por velas!!!

Aff! Agora chega, senão vou revelar o final do filme (grande coisa) pra vocês. Querem saber se Ginny se safará dessa ou não?? Ou se Paul ainda vai dar as caras??? E veremos a cara de Jason??? Como será que ele é??? Será que ele parece o Gianecchini?? Descobriremos o truque do seu facão de lamina invertida??? As respostas pra tudo isso, só assistindo pra saber, campeão.

Corta! ______________________________________________

Este filme marca a primeira participação ativa de Jason Voorhees na longa série de filmes Sexta-Feira 13, já que no primeiro ele era apenas a criança que tinha morrido afogada e impulsionado os assassinatos cometidos por mãe. É uma continuação muito superior ao original, sem dúvida. E mais ainda às continuações seguintes, pois nenhuma delas foi tão bem dirigida e roteirizada quando este segundo filme, apesar de algumas falhas técnicas e de lógica, algo que ocorreria com muito maior freqüência e gravidade nos filmes seguintes.
Temos um vilão de fato mais ameaçador que no Sexta-Feira original. Jason aqui ainda não é um ser imortal dos filmes posteriores. Ele também aparece correndo às vezes, apesar da lerdeza que o deixa ainda mais sinistro.
Um dos pontos altos é o clímax, onde a personagem de Amy Steel utiliza de um truque para abater Jason que, se por um lado é pouco verossímil, por outro aplica alguma psicologia ao filme, coisa jamais vista em nenhum outro da série. A conclusão também é interessante, pois é bastante dúbia em relação a alguns acontecimentos e destino de alguns personagens. Ficamos com dúvida de tal coisa aconteceu mesmo ou era um delírio, e se alguns personagens morreram ou não.
Temos também uma participação especial de Betsy Palmer, que fez a grande assassina mãe de Jason no primeiro filme.
A maioria dos personagens é caricata como sempre, mas alguns realmente são bons. O jovem da cadeira de rodas Mark é um exemplo. E o fato de nem todos os personagens secundários morrerem também foi uma boa, deixando tudo menos clichê e mecânico.
É um filme com uma boa aura de terror e suspense (auxiliada por uma trilha excelente) que não envelheceu tanto com o passar do tempo. Apesar de algumas mancadas, dá pra tomar uns bons sustos e assistir várias vezes sem enjoar (pelo menos no meu caso).

NOTA: 8,3